AUGUSTO SEVERO, UM PIONEIRO DA AVIAÇÃO ESQUECIDO
Entre muitos dos grandes nomes de nossa história a quem não foi dado o
merecido reconhecimento, podemos citar o de Augusto Severo de
Albuquerque Maranhão. Nascido em Macaíba, interior do Rio Grande do
Norte, em 11 de janeiro de 1864, Augusto teve um importante papel nos
primórdios da engenharia aeronáutica de nosso país.
Seu primeiro invento considerável foi o dirigível Bartholomeu de Gusmão. O Governo brasileiro custeou a fabricação desse modelo após ouvir opiniões favoráveis de professores da Escola Politécnica do Rio de Janeiro sobre a tecnologia que seria ali aplicada. O dirigível, fabricado na Europa em 1892, ganhou esse nome em uma homenagem ao inventor Bartolomeu de Gusmão, que em 1709, apresentou à corte portuguesa um pequeno balão de ar quente.
Somente em 1893, o dirigível Bartholomeu de Gusmão chegou ao Brasil, realizando as suas primeiras ascensões um ano depois. Uma curiosidade: as estruturas rígidas foram construídas com o uso de bambu. Apesar de toda uma tecnologia considerável para a época, o dirigível teve vida curta e já em seu primeiro voo, livre de qualquer tipo de amarras, a estrutura de bambu não aguentou e se partiu, levando o inventor a aperfeiçoar os seus estudos para uma futura empreitada.
Em 1902, Augusto Severo reuniu todos os seus recursos financeiros e ainda pediu dinheiro emprestado a amigos para desenvolver o novo dirigível: o PAX. O nome era um retrato de sua crença de que tal instrumento poderia evitar guerras entre as nações.
Com tecnologia mais avançada que a de seu antecessor, o PAX sobrevoou, em 12 de maio daquele ano, os céus de Paris por 10 minutos, chegando a realizar círculos fechados, desenhando figuras em forma de oito nos ares da capital francesa diante de uma multidão entusiasmada. Porém, quando se encontrava mais ou menos a altura de 400 metros, o aparelho foi envolto em chamas e explodiu poucos segundos depois, projetando Augusto e seu mecânico de bordo, o francês George Sachêt para o solo. Os dois morreram carbonizados e os restos do dirigível caíram na avenida du Maine. Esse terrível acidente causou forte impacto em toda a Europa e tornou Augusto um ‘Mártir da Tecnologia Aeronáutica’.
Em homenagem ao inventor brasileiro, a cidade de Paris batizou uma de suas ruas com o nome ''Augusto Severo'' e no local do desastre há uma placa de mármore com os dizeres: "À la memoire de L`Aéonaute Brésilien AUGUSTO SEVERO et de son mécanicien français GEORGE SACHÊT Chute du dirigible PAX - Av du Maine. Le 12 mai de 1903".
Apesar do seu trágico destino, a configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.
FONTE: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=360178304101036&set=a.353051334813733.1073741831.352427821542751&type=1&ref=nf
Seu primeiro invento considerável foi o dirigível Bartholomeu de Gusmão. O Governo brasileiro custeou a fabricação desse modelo após ouvir opiniões favoráveis de professores da Escola Politécnica do Rio de Janeiro sobre a tecnologia que seria ali aplicada. O dirigível, fabricado na Europa em 1892, ganhou esse nome em uma homenagem ao inventor Bartolomeu de Gusmão, que em 1709, apresentou à corte portuguesa um pequeno balão de ar quente.
Somente em 1893, o dirigível Bartholomeu de Gusmão chegou ao Brasil, realizando as suas primeiras ascensões um ano depois. Uma curiosidade: as estruturas rígidas foram construídas com o uso de bambu. Apesar de toda uma tecnologia considerável para a época, o dirigível teve vida curta e já em seu primeiro voo, livre de qualquer tipo de amarras, a estrutura de bambu não aguentou e se partiu, levando o inventor a aperfeiçoar os seus estudos para uma futura empreitada.
Em 1902, Augusto Severo reuniu todos os seus recursos financeiros e ainda pediu dinheiro emprestado a amigos para desenvolver o novo dirigível: o PAX. O nome era um retrato de sua crença de que tal instrumento poderia evitar guerras entre as nações.
Com tecnologia mais avançada que a de seu antecessor, o PAX sobrevoou, em 12 de maio daquele ano, os céus de Paris por 10 minutos, chegando a realizar círculos fechados, desenhando figuras em forma de oito nos ares da capital francesa diante de uma multidão entusiasmada. Porém, quando se encontrava mais ou menos a altura de 400 metros, o aparelho foi envolto em chamas e explodiu poucos segundos depois, projetando Augusto e seu mecânico de bordo, o francês George Sachêt para o solo. Os dois morreram carbonizados e os restos do dirigível caíram na avenida du Maine. Esse terrível acidente causou forte impacto em toda a Europa e tornou Augusto um ‘Mártir da Tecnologia Aeronáutica’.
Em homenagem ao inventor brasileiro, a cidade de Paris batizou uma de suas ruas com o nome ''Augusto Severo'' e no local do desastre há uma placa de mármore com os dizeres: "À la memoire de L`Aéonaute Brésilien AUGUSTO SEVERO et de son mécanicien français GEORGE SACHÊT Chute du dirigible PAX - Av du Maine. Le 12 mai de 1903".
Apesar do seu trágico destino, a configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.
FONTE: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=360178304101036&set=a.353051334813733.1073741831.352427821542751&type=1&ref=nf
Comentários
Postar um comentário