Mais Maria Boa
Natal,
na década de 40, quando o Trampolim da Vitória concretizava-se como
ponto crucial da estratégia 'yankee' na Segunda Guerra Mundial, escondia
pérolas históricas em sua sociedade, algumas relembradas com orgulho
até os dias de hoje, outras jogadas no buraco-negro do esquecimento. A
senhora Maria de Oliveira Barros, paraibana de Campina Grande, é uma
delas e uma das mais reluzentes.
Maria Boa, como era conhecida popularmente, era dona do maior e melhor cabaré que o Rio Grande do Norte já teve. Um mito que não sobreviveria não fosse a perspicácia de professores e alunos universitários, que resgatam sua vida em trabalhos acadêmicos de variados estilos. É o caso do texto 'Maria Boa, a primeira dama', do jornalista José Correia Gomes Neto. Ou de um capítulo do livro "Histórias que vivi", de Ary Guerra Cunha Lima.
Ambos resgatam fatos que comprovam a importância de Maria Boa e seu estabelecimento para a estadia norte-americana em Natal. De tão famoso, o cabaré era referência geográfica da cidade. Sua clientela variava de políticos de extrema importância a americanos oriundos da base de Parnamirim Field. A cafetina chegou ao ponto de ser homenageada pelos 'sobrinhos do Tio Sam' em um avião modelo B-25 utilizado no front. Quem custou a acreditar neste fato foi a própria Maria. Até que alguns tenentes decidiram levá-la até a linha de estacionamento dos B-25 logo após o jantar para não despertar a atenção dos curiosos. Ela constatou o fato. As lágrimas verteram de seus olhos quando viu à sua frente, pintada ao lado do número 5079, a inscrição "Maria Boa".
A importância da figura de Maria para a sociedade da época ainda é confirmada em outros trechos do texto na voz de outros autores citados por Correia. Eliade Pimentel, no artigo 'E o carnaval ficou na memória' destaca a presença de Maria Barros nos carnavais de Natal: Lá pela década de 1950, os desfiles passaram a acontecer na Avenida Deodoro da Fonseca. Maria Boa desfilava com Antônio Farache em carros conversíveis.
Maria Boa, como era conhecida popularmente, era dona do maior e melhor cabaré que o Rio Grande do Norte já teve. Um mito que não sobreviveria não fosse a perspicácia de professores e alunos universitários, que resgatam sua vida em trabalhos acadêmicos de variados estilos. É o caso do texto 'Maria Boa, a primeira dama', do jornalista José Correia Gomes Neto. Ou de um capítulo do livro "Histórias que vivi", de Ary Guerra Cunha Lima.
Ambos resgatam fatos que comprovam a importância de Maria Boa e seu estabelecimento para a estadia norte-americana em Natal. De tão famoso, o cabaré era referência geográfica da cidade. Sua clientela variava de políticos de extrema importância a americanos oriundos da base de Parnamirim Field. A cafetina chegou ao ponto de ser homenageada pelos 'sobrinhos do Tio Sam' em um avião modelo B-25 utilizado no front. Quem custou a acreditar neste fato foi a própria Maria. Até que alguns tenentes decidiram levá-la até a linha de estacionamento dos B-25 logo após o jantar para não despertar a atenção dos curiosos. Ela constatou o fato. As lágrimas verteram de seus olhos quando viu à sua frente, pintada ao lado do número 5079, a inscrição "Maria Boa".
A importância da figura de Maria para a sociedade da época ainda é confirmada em outros trechos do texto na voz de outros autores citados por Correia. Eliade Pimentel, no artigo 'E o carnaval ficou na memória' destaca a presença de Maria Barros nos carnavais de Natal: Lá pela década de 1950, os desfiles passaram a acontecer na Avenida Deodoro da Fonseca. Maria Boa desfilava com Antônio Farache em carros conversíveis.
FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=485817354837775&set=a.277696195649893.67074.100002285441344&type=1&theater
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