“Caminho dos Queijos” é opção para a região Seridó
A Tribuna do Norte também a vocação natural do Seridó para a pecuária
leiteira se constitui numa relevante oportunidade econômica para os
municípios da região. A expertise dos seridoenses na fabricação de
queijos de coalho e de manteiga potencializa a criação de um roteiro,
com foco na Copa da FIFA 2014, que levaria turistas a uma experiência
sensorial com esses produtos lácteos, típicos do sertão potiguar e as
queijeiras artesanais. A ideia do ‘Caminho dos Queijos’ no Rio Grande do
Norte é defendida por Fernando Oliveira, responsável pela implantação
do projeto Queijo Artesanal na região da Serra da Canastra, em Minas
Gerais. Além de valorizar uma atividade tradicional da área, o roteiro
contribuiria para efetivar a interiorização do turismo no estado.
“Percebo que isso será inevitável. O turista estrangeiro que vier a
Natal para a Copa estará em busca de experiências gastronômicas locais. O
europeu é muito qualificado na questão queijos e, com certeza, vai
querer provar do que existe na região, os alimentos típicos. A proposta
seria o turismo apoiando o queijo e a pecuária existentes na região”,
justifica. Leonardo Oliveira veio ao Rio Grande do Norte no início da
semana para conhecer os laticínios do Seridó e participar do painel
‘Mercado Privado: Produção de Queijos e Agregação de Valor’, ministrado
no Espaço Empreendedor do Sebrae na 50ª Festa do Boi, em Parnamirim.
Iniciado há cinco anos, o trabalho desenvolvido pelo especialista
levou o queijo feito artesanalmente nos sete municípios da Serra da
Canastra a ser considerado patrimônio pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto cresceu tanto que foi
estendido a outras regiões mineiras, como Araxá e Serro, e também outros
estados.
“Se divulga muito o destino praia, mas existem coisas belíssimas na
região produtora de queijo do estado. O queijo de coalho é muito
anterior aos queijos mineiros. Acho que está se perdendo tempo para
valorizar mais essa atividade”, alerta Oliveira, referindo-se a
possibilidade de produtores, com apoio do Sebrae e parceiros, entrarem
com o registro de Indicação Geográfica para agregar valor ao queijo de
coalho. “Apesar da tradição, não vejo aqui essa parte histórica e
cultural, como acontece em Minas Gerais, com identidade própria”,
compara.
Segundo Fernando Oliveira, o Rio Grande do Norte tem três fatores
favoráveis a esse processo: a existência de um Centro Tecnológico do
Queijo do Seridó (CT Queijo), um perfil empreendedor do seridoense e um
forte apelo turístico, gerado pelas paisagens e a atividade pecuária.
COPIADO DE: http://www.robsonpiresxerife.com/blog/notas/caminho-dos-queijos-e-opcao-para-a-regiao-serido/
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